Burguês de merda
Tenho saudades dos dias que não vivi na passeata dos 100 mil
Saudades dos dias que não levei pancadas da polícia (mas levei as já)
De quando protestavam na rua
De quando jogava bets na calçada
Tocava campainhas e corria
Hoje não se sabe mais o que é esquerda e direita
Saudades de quando seqüestraram o embaixador dos EUA
Hoje nada mais.
O povo é apático, quieto, calado, surdo.
O povo também sou eu
E eu cá estou parado como você
Mais um burguesinho de merda.
"Um corpo sem alma é como um disco de vinil que não toca ..."
"O jornalista fere no peito o escritor. O escritor repele o jornalista, por esmagá-lo, por obrigá-lo a renascer quase sempre de um mesmo patamar. Feliz daquele que, nesse embate, consegue servir, e bem, aos seus dois senhores..."
Política. Música. Música. Vida. Rock. Cinema. Cultura.
quinta-feira, 2 de março de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário