Os pais os pais
Estão preocupados demais
Com medo que seus filhos caiam nas mãos dos narco-marginais!
Ou então na mão dos molestadores sexuais
E no entanto ao mesmo tempo são a favor das liberdades atuais!
Por isso não podem fugir do problema
Maior liberdade ou maior repressão
Dilema central dessa tal de civilização
Aqui no Brasil sob o sol de Ipanema
Na tela do cinema transcendental
Mantem-se a moral por um fio
Um fio dental!
O tropicalista:
Jorge Mautner, 66, é de tudo um pouco na área das artes: escritor, músico, compositor, cineasta, e, sobretudo, um contador de estórias e causos. Até por isso, pela época em que viveu e as coisas que construiu, carrega em sua biografia situações interessantíssimas. Uma delas, já faz tempo. Passou-se no colégio Dante Alighieri em São Paulo. O pré-adolescente Mautner foi expulso da escola. Foi considerado um “pervertido”, quando escreveu um texto classificado pelos professores como “tarado”. Mas o mundo dá voltas e hoje no colégio há uma homenagem ao artista: uma sala toda dedicada a ele. E nessas voltas que o mundo dá, Jorge foi parar no EUA, como exilado político, em 1966, ano em que teve seu nome incluído na Lei de Segurança Nacional (LSN). Nas terras do Tio Sam se virou como pôde, traduzindo livros e dando palestras pra gringo ver. Ganhou notoriedade por lá e nas Américas. Já no ano seguinte parte para a Venezuela a fim de participar de um Seminário Internacional em Caracas.
Na terça deve sair no Binóculo todo o material com a entrevista.
5 comentários:
o cara é um gênio.
a biografia dele é fascinante, é linda... e ele, invejável!
beijos!
ah!
quanto ao blog da Jú, o "Azar o seu, querida"... é mesmo fantástico. Um dos pouco que criticam a cultura (música, cinema, livros) com sagacidade, bom humor e bom gosto!
e obrigada pelos elogios!
beijos.
eu vim aqui agradecer a visita.
vou passear por aqui também.
;)
Ju e Samantha,
sou eu quem agradece pelos respectivos conteúdos dos blogues de vcs.
obrigado.
sabe que tem uma banda de fusion mahavishnu orchestra - não tenho certeza se é assim que se escreve - que utilizavam um violino doido em suas composições...
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