"Um corpo sem alma é como um disco de vinil que não toca ..."

"O jornalista fere no peito o escritor. O escritor repele o jornalista, por esmagá-lo, por obrigá-lo a renascer quase sempre de um mesmo patamar. Feliz daquele que, nesse embate, consegue servir, e bem, aos seus dois senhores..."

Política. Música. Música. Vida. Rock. Cinema. Cultura.

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Sonho de uma noite de outono


Aquele dia, um dia desses qualquer, pegou um ônibus qualquer, desceu em um lugar qualquer e teve um insight de não ser mais uma qualquer. Tornou-se a rainha da sucata, a última bolacha do pacote, o último gole de wiskie de uma festa barata...

Subiu as escadas de verão de seu sonho cor de prata. Lá encontrou uma borboleta azul que lhe pousou no ombro (Uma vez mas uma delas, amarela, ficou voando em volta de mim por um longo tempo...). Acariciou a borboleta e descobriu que era uma criança ao ver a delicadeza e o tamanho de suas pequenas mãos...

Depois disso encontrou um bilhetinho azul clarinho no chão de terra e mato. Olhou em volta e observou que num instante estava imersa numa floresta. No bilhete os dizeres: “o Joãozinho do pé de feijão passou por aqui”. Quem era Joãozinho do pé de feijão? Lembrou-se. Uma vez assistira um filme na tv e lembrou-se do castelo no céu, mas quem era esse tal de Rebert Richards?

A porta abriu e a claridade invadiu seu quarto...

“Acorda Clara, senão vai se atrasar para o trabalho...”

Moral da história: essa história deve ter “a moral da história”, mas não consegui encontrá-la...

14 comentários:

Vanessa Silva disse...

Maluco!!!! Mto louco!!!! Mto mesmo!!!!!
só um adendo... o que é o zeintgeist (não lembro se é assim mesmo que escreve...) Em um dos textos que escrevi e que provavelmente nunca será lido, tbm havia uma borboleta azul...

Beijos!

Vanessa Silva disse...

A diferença é que a borboleta era uma criança...

GABRIEL RUIZ disse...

Vanessa,
as borboletas estão presentes em muitos textos que vejo por aí. Isso me impressiona, porque ela apareceu "do nada" no texto.

Anônimo disse...

Então deixe pela livre e espontânea interpretação de cada leitor ... Beijos

Anônimo disse...

que lindoooooooo
amei...
moral da história?
eu ainda tou pensando qual seria ela...
são tantas.
;***

Anônimo disse...

vc tah muito enigmático atualmente...rsrs... mas essa leveza é fantástica!
Bjo

Cristiano Contreiras disse...

puro surrealismo do cotidiano!
haha!

Anônimo disse...

Ficou muito bom, muito mesmo!!!

Você quer uma moral? Infancia é uma vez só. O resto do tempo é responsabilidade, e a vida chama... ;)

Adorei! Beijos pra ti

Anônimo disse...

A borboleta azul é tudo que há de bom na nossa vida...
É o amor, o sexo, a pureza, a sinceridade, a esperança....

Anônimo disse...

olá
quandoeu tinha uns 8 anos, o Maurício de Souza e a Magali(rs) me ensinaram uma coisa muito importante: "quando os absurdos ficam absurdos demais, seu cérebro percebe que tem alguma coisa errada e acorda"... acho até q vou fazer um post sobre isso...
bjinhux

Anônimo disse...

Pq algumas pessoas não se identificam?

Anônimo disse...

Pq algumas pessoas não se identificam?

Claudinha ੴ disse...

Ah borboletas sao sempre misteriosas, simbolizam a transformação, e eu me sinto uma delas, metamorfoseada na dor. Moral da história? Ah, cada um tem a sua... Um beijo e gostei de tudo aqui!

_Maga disse...

vc sempre fala sobre estar andando de onibus e as coisas acontecerem...

... é, nada como estar em movimento para ver o mundo girar...

beijos!!!

Ps.: por uma vida mais rock'n roll!!!