Adianto aos blogueiros texto feito especialmente para o blogue Estação Querida, idealizado pelo mestre Tetê. Será a coluna de amanhã também no Binóculo...
Have Fun!
Ainda bem que inventaram os apetrechos high tech todos, porque agora quando entro na minha sala e cozinha até tropeço de tanta coisa que comprei e já não tem mais dispensa pra enfiar. Lá os ratos moram e devoram as leituras que já fiz ou esqueci de decorar. Pelo menos alguém gosta de ler.
Também agora quando ando na rua e ligo meu mp3 super mega foda não conheço mais ninguém e me fecho no meu mundinho roquenroll, porque não vejo nada, não penso nada, mas ouço tudo. Isso basta. Conhecer pessoas sempre nos traz alguma influência. Elas irão falar do que ouvem e querer que a gente ouça também; e dos terrores (e temores) que possuem em relação a Deus e à sociedade (sobretudo à moralidade) e nos colocar um monte de medos e arbitrariedades que elas mesmas não estão certas da sua existência.
E ainda bem também (essas palavras já foram aqui repetida n vezes e quando isso acontece temos que variar, escolher outra pra mostrar que temos técnicas apuradas literárias e vasto vocabulário) que o big bode acabou, mas no ano que vem tem a edição número 27 para eu me divertir. Porque o Faustão me garantiu ontem que o último foi o mais elevado em nível intelectual dos participantes. Logo, o próximo só pode ser ainda melhor.
E eu pequei por empréstimo porque me apossei dos pensamentos transcritos num texto que acabei de ler. Agora vou ter que me ajoelhar no milho também porque não podia comer carne vermelha na sexta-feira e devorei dois lanches de hambúrguer do Mc. E tornei a pecar porque (de novo essa palavra) havia me engajado politicamente e, portanto, não poderia mais freqüentar o tal restaurante. Ferrou. Agora to mal. Terei que fazer compras, voltar com várias sacolas da rua pra passar esse mal estar e stress momentâneo.
E nem vai dar também para fumar o cachimbo do índio porque ele foi proibido. E o índio acabou preso e morreu ao ser sorteado por causa da hiper-lotação; e eu não vou querer isso pra mim, claro, afinal sou um rebelde sem causa que tem dinheiro pra sair todo fim de semana, um carro que o meu pai me deu (filho homem tem que ter um carro seu) e aulas de natação, plano de saúde e escola particular (o Word tá dizendo aqui que essa frase tem 64 palavras e ela deve ter apenas 60). E agora essa minha geração faz tudo pela internet, manja tudo de jogos on-line mas não sabe como brincar de mãe da rua. Sorte deles que não terão problemas com o sistema, porque já estarão inseridos nele. Mas essa também é uma outra estória...
Também agora quando ando na rua e ligo meu mp3 super mega foda não conheço mais ninguém e me fecho no meu mundinho roquenroll, porque não vejo nada, não penso nada, mas ouço tudo. Isso basta. Conhecer pessoas sempre nos traz alguma influência. Elas irão falar do que ouvem e querer que a gente ouça também; e dos terrores (e temores) que possuem em relação a Deus e à sociedade (sobretudo à moralidade) e nos colocar um monte de medos e arbitrariedades que elas mesmas não estão certas da sua existência.
E ainda bem também (essas palavras já foram aqui repetida n vezes e quando isso acontece temos que variar, escolher outra pra mostrar que temos técnicas apuradas literárias e vasto vocabulário) que o big bode acabou, mas no ano que vem tem a edição número 27 para eu me divertir. Porque o Faustão me garantiu ontem que o último foi o mais elevado em nível intelectual dos participantes. Logo, o próximo só pode ser ainda melhor.
E eu pequei por empréstimo porque me apossei dos pensamentos transcritos num texto que acabei de ler. Agora vou ter que me ajoelhar no milho também porque não podia comer carne vermelha na sexta-feira e devorei dois lanches de hambúrguer do Mc. E tornei a pecar porque (de novo essa palavra) havia me engajado politicamente e, portanto, não poderia mais freqüentar o tal restaurante. Ferrou. Agora to mal. Terei que fazer compras, voltar com várias sacolas da rua pra passar esse mal estar e stress momentâneo.
E nem vai dar também para fumar o cachimbo do índio porque ele foi proibido. E o índio acabou preso e morreu ao ser sorteado por causa da hiper-lotação; e eu não vou querer isso pra mim, claro, afinal sou um rebelde sem causa que tem dinheiro pra sair todo fim de semana, um carro que o meu pai me deu (filho homem tem que ter um carro seu) e aulas de natação, plano de saúde e escola particular (o Word tá dizendo aqui que essa frase tem 64 palavras e ela deve ter apenas 60). E agora essa minha geração faz tudo pela internet, manja tudo de jogos on-line mas não sabe como brincar de mãe da rua. Sorte deles que não terão problemas com o sistema, porque já estarão inseridos nele. Mas essa também é uma outra estória...
6 comentários:
Caramba! Eu não sabia se ria ou chorava, já que o texto é ironico mas o mundo esta essa merda mesmo e parece consenso geral que este mundo é top de linha (e só reclamam por que tá na moda, rs)... esse texto ficou muito bom!
beijoss
ah, concordo com a pessoa daí de cima. não sei se rio ou se choro, mas o texto tá muito bom. sério. e oh, esse é o 'novo' blog sim. não tá tããão bom assim. quase não escrevo. enfim
o link aqui?? cara, eu ia adorar.
e brigada mesmo.
beijão. =*
como é que a realidade pode ser tão sutilmente cruel?!
muito bom!
beijos
Ótimo texto!
Fico muito feliz que meu texto tenha inspirado algumas das suas belas palavras! Gosto muito da sua maneira meio sarcástica (no ponto certo) de escrever e dos conflitos que aborda.
Outra coisa que adorei: “o Word tá dizendo aqui que essa frase tem 64 palavras e ela deve ter apenas 60”. Abaixo o totalitarismo do word! rsrs
Beijos.
hei!!!
sim a gente fez uma entrevista bem gonzo com a rapaziada da Ecos Falsos. hehehe. vamo faze o nosso brogui!??!?!??!? sim sim! diz q sim! uma primeira materia daqui e uma galera pa agita isso ja temos ... como tah dai?!??!??!?
bjuuu gabrilocura!!
Sabe que esse negócio do mp3 me faz pensar há um tempo... tendência ao isolamente: a gente coloca o fone de ouvido, liga a música e desliga do mundo. É um motivo para as pessoas não falarem com você, uma imagem anti social talvez? Mas eu uso muitas vezes para evitar a conversa. Triste.
Tudo porque hoje meu fone pifou e na minha viagem a São Paulo conversei com o homem ao meu lado, que tinha muitas histórias interessantíssimas para contar.
Beijo!
;***
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