"Um corpo sem alma é como um disco de vinil que não toca ..."

"O jornalista fere no peito o escritor. O escritor repele o jornalista, por esmagá-lo, por obrigá-lo a renascer quase sempre de um mesmo patamar. Feliz daquele que, nesse embate, consegue servir, e bem, aos seus dois senhores..."

Política. Música. Música. Vida. Rock. Cinema. Cultura.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Sutilezas cotidianas

Sobre as sutilezas cotidianas.
O remédio só estava disponível na rede pública de atendimento hospitalar. Nem farmácias, nem drogarias era encontrado. Aí a D. Joana, dona de casa, mãe de três filhos homem, que completa a renda familiar com um salário mínimo e faz bico numa casa noturna aos fins de semana.
Foi ao posto próximo à sua casa buscar o remédio, como fazia todos os meses. De posse da receita, pegou as quatro caixas, uma para cada semana do mês. Tomou. Na semana seguinte ficou ruim; na outra piorou. Na terceira morreu de morte criminosa, o remédio não fez efeito e a doença corroeu, os comprimidos eram de farinha. E a culpa ninguém soube dizer. Ninguém soube dizer ontem também de onde vinha o dinheiro com o qual Renan pagava suas despesas pessoais.
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A Carol fala também de sutilezas cotidianas, e usa para tal folhas de árvores. Vale a pena.
Bons sonhos.

5 comentários:

Josephine disse...

Tão sutil quanto uma faca enfiada no coração do desavisado.

Samantha Abreu disse...

tadinho do Renan....
;D
ele vai ser salvo por uma pílula dessas, um dia!
tudo o que faz din, faz don.

beijos.

Morganna disse...

=~)

Anônimo disse...

pior é que a ficção é pura realidade... um beijo

Anônimo disse...

É o que o dinheiro do Renam não "vinha" ele era covardemente arrancado dos cofres publicos...

triste... é assim que me sinto

beijos